quarta-feira, julho 26, 2006

Encontro de Lambrettas de Alcobaça - Conclusão


A quantidade e a qualidade das Lambrettas que estiveram presentes em Alcobaça bastaria para atestar o sucesso do evento. De qualquer forma há algumas notas que merecem ser realçadas a título de conclusão:
- O grupo de Lambrettistas de Viana do Castelo que esteve presente deu um grande contributo à festa. Animados pelo inexcedível José Manuel Neiva mostram uma grande coesão e espírito Lambrettista.
- O calor excessivo que tivemos de suportar tornou penosas algumas partes do passeio. No Domingo motivou mesmo a alteração do percurso inicialmente previsto para permitir que estivessemos mais perto do mar.
- A pouca mobilização de Lambrettistas abaixo do Mondego para estes eventos é um problema que temos de ultrapassar. Todos sabemos que há muitas Lambrettas nessa zona do país, mas é necessário que os seus proprietários não se limitem a olhar para elas na garagem.

Para finalizar queremos deixar uma saudação especial ao organizador do evento, bem como aos sócios do LCP que assumiram a responsabilidade de liderar os eventos de 2007, que terão lugar na Trofa (11º Aniversário do LCP) e V. N. de Famalicão (7º Encontro de Lambrettas e Lambrettistas).

Encontro de Lambrettas de Alcobaça - 4


A componente gastronómica dos encontros de motociclistas é fundamental. Neste encontro as refeições a cargo da organização decorreram na sede da Associação Cultural e Recretiva de Casal do Pereira, simpática e acolhedora freguesia do concelho anfitrião. O clima familiar com que fomos acolhidos tornou esta componente muito agradável, aspecto que contribuiu para o sucesso do evento.

terça-feira, julho 25, 2006

Encontro de Lambrettas de Alcobaça - 3

Nestes encontros acontecem sempre coisas que nos ficam retidas na memória. Em Alcobaça assim foi:

Houve quem tivesse caído, felizmente sem grandes danos físicos...

Os "menos jovens" foram em família...

Havia Lambrettas que só de empurrão é que começavam a trabalhar...

O Presidente da Assembleia Geral do Lambretta Clube de Portugal foi de BMW (Por razões poderosas, é verdade)...

Ver salinas no meio de uma montanha é uma experiência incrível...

A vista da praia da Nazaré captada a partir do Sítio é verdadeiramente fabulosa...

Encontro de Lambrettas em Alcobaça - 2

O nível geral das cerca de 40 Lambrettas presentes era muito bom. Com efeito, temos notado, de ano para ano, uma melhoria substâncial na qualidade das Lambrettas, que vão apresentando trabalhos de restauro de grande qualidade, além de alguma diversidade de modelos interessante.

Uma 125 LDA com sistema de ignição automática impecavelmente restaurada

Uma 150 LD'57 com sistema de ignição automática impecavelmente restaurada

A nossa conhecida LD 150 com Side Car

Uma bela 175 TV da 2ª série

A 150 D que foi recentemente considerada a mais bem restaurada da sua classe no EuroLambretta de Issoire


Para além destas havia várias LI's da 3ª série bastante bem restauradas bem como LD's 150 e outras que mereceriam idêntico destaque. Para que se tenha uma ideia ainda mais sólida quanto à qualidade das máquinas presentes, seja em termos estéticos, seja em termos mecânicos, basta dizer que este foi o primeiro encontro em que nenhuma Lambretta chegou ao fim dos passeios que fizemos em cima do reboque. Com mais ou menos dificuldades, todas conseguiram atingir o final pelos seus próprios meios.

Encontro de Lambrettas em Alcobaça - 1


Durante estas férias participei no 6º Encontro de Lambrettas e Lambrettistas de Alcobaça. A festa raínha do movimento Lambrettista nacional decorreu com bom nível, tendo contado com a participação de cerca de 4 dezenas de máquinas. A organização, a cargo do sócio José António Amaro cumpriu com as suas obrigações, tendo-nos proporcionado bons momentos de convívio.

domingo, julho 02, 2006

Férias

Este blog está de férias!

Concentração de Motas Antigas de Rebordosa

Realizou-se hoje a concentração de motas antigas de Rebordosa. Num conjunto de cerca de 100 motas participantes estiveram apenas duas Lambrettas. Uma Lambretta D 150 do Joaquim Cabral, amigo e sócio do Lambretta Clube de Portugal, que se apresentou mais uma vez em grande estilo e uma Lambretta LI 150 da 3ª série que aparentava ter sido restaurada há pouco.
Não podemos dizer que esta seja uma concentração com grande tradição ou das mais importantes na região. No entanto o esforço dos organizadores acabou por ser devidamente recompensado pela presença do significativo número de participantes bem como pela qualidade de algumas das máquinas, com destaque para a já referida Lambretta D do Joaquim Cabral ou para uma Indian que captou grande parte das atenções dos presentes.

Portugal-Inglaterra


O jogo de hoje marca um feito tremendo no futebol nacional. Com a vitória sobre a selecção de Inglaterra Portugal conseguiu colocar-se entre as 4 melhores selecções do mundo e confirmar a justeza do título de vice-campeões europeus que ostentamos.
De qualquer forma é importante referir que o jogo com os ingleses não foi nada fácil. Pessoalmente esperava menos dificuldades, pois parece-me que a nossa selecção é substancialmente melhor do que a inglesa, seja em valores individuais seja em valor colectivo. Mas a verdade é que me enganei. A selecção comandada pelo nosso conhecido Erikson mostrou-se uma excelente equipa e uma digna vencida.
A vitória de Portugal só tem duas explicações. Uma é a expulsão de Rooney, a estrela inglesa que fruto de um cormportamento sancionado severamente pelo árbitro argentino prejudicou objectivamente a sua própria equipa. A outra chama-se Ricardo, guarda-redes da confiança pessoal de Scollari, que mostrou a razão pela qual é o guardião menos batido da prova e um dos melhores especialistas do mundo na defesa de penaltys.
Até à expulsão de Rooney o jogo foi tremendamente equilibrado. Houve igualdade no tempo de posse de bola, igualdade nas oportunidades de golo, enfim, igualdade em praticamente tudo. Depois de Rooney abandonar, Portugal pegou no jogo e ficou muito mais tranquilo. É verdade que sofreu ainda uma ou outra situação em que os ingleses se abeiraram da nossa baliza com algum perigo, mas o jogo deixou de ter o peso que antes se sentia, pelo menos no que respeita ao medo de perder.
Ao invés disso, vimos Portugal quase sempre com a posse de bola e a “carregar” em cima dos ingleses. Não o faziam com perigo, é verdade, mas a sensação que tínhamos era a de que mais tarde ou mais cedo algo de positivo nos haveria de acontecer.
Como o golo não chegava acabou por ser necessário recorrer aos penaltys. Nessa altura veio ao de cima o brilhantismo do nosso guarda-redes Ricardo, que de forma absolutamente notável foi capaz de defender 3 penaltys dos jogadores ingleses (o único que conseguiram marcar ainda raspou nas mãoes do guarda-redes nacional), compensando assim o pouco acerto dos nosso jogadores que também falharam dois pontapés.
A imagem mais forte que guardo deste jogo foi o sinal que Cristiano Ronaldo fez para o céu depois de marcar o penalty decisivo. A dedicatória ao progenitor mostrava que o nosso melhor jogador está neste mundial com alma. Isso, conjugado com a mestria de Deco, a determinação de Ricardo, a subtileza de Ricardo Carvalho, a sabedoria de Figo e o brilhantismo da estratégia de Scollari dizem-me que podemos sonhar com tudo. Veremos se a França nos deixa!

O fim do mito 66


Finalmente!!! Desde que me lembro de existir havia um feito que era permanentemente relembrado como sendo único e quase que inultrapassável: o terceiro lugar no Mundial de 66 conseguido pelos “Magriços”. Hoje, com a vitória de selecção nacional, já conseguimos chegar mais além. Sim, mesmo que venhamos a perder os dois próximos jogos, ficando com isso em 4º lugar, esta selecção já conseguiu melhor do que a de 66. É que naquela altura a chegada às meias finais apenas implicava a passagem da primeira fase e a vitória numa eliminatória, pois eram menos as selecções participantes. Aliás, com esta campanha, a selecção já estaria apurada para disputar a final do campeonato de 66.
Por isso mesmo este feito já merece ser devidamente saudado, pois permite-nos “matar” um D. Sabastião que já nos pesava nas costas hà 40 anos. Para além disso, permite-nos afirmar que há um Portugal moderno que é capaz de ser tão competitivo futebolisticamente como o de 66. Isso é muito bom para nós.