A concentração em si mesma foi interessante, mostrando haver um ambiente de grande familiaridade entre participantes e organização, o que costuma acontecer quando as pessoas se conhecem bem e há uma grande fidelidado dos participantes ao evento. É, nitidamente, o caso de Aguada de Cima.
No que respeita às máquinas presentes, podemos dizer que a qualidade era de extremos. Tanto havia uma Rudge ou duas Velocette, máquinas bastante raras e valiosas como haviam imensas motorizadas em fraco estado e de pouco interesse histórico. Podemos dizer que esta é uma concentração bastante popular e com critérios de inscrição de máquinas bastantes abrangentes.
Quanto a scooters, havia algumas Vespas, uma Lambretta LI 150 Special e uma belíssima Peugeot, muito bem restaurada e bastante rara em Portugal. É uma máquina que costuma ser vista noutras concentrações, nomeadamente em Cavalões e Viatodos.
A componente gastronómica é um dos pontos fortes desta organização. Logo na parte da manhã surpreenderam-nos com umas sandes de porco assado no espeto, que souberam maravilhosamente. Foi pena a escassez da cerveja, que acabou por ser compensada pelo vinho branco da região.
Depois, ao almoço, tivemos oportunidade de nos deliciarmos com o famoso leitão assado da região da bairrada, superiormente acompanhado pelo vinho espumante, que nos souberam lindamente. A única melhoria a empreender passa por conseguir ter o local do manjar mais perto dos fornos de assar os leitões, o que permitiria que este nos chegasse mais quente e estaladiço.
Esta foi uma bela jornada de convívio que nos permitiu rever bons amigos e dar um magnífico passeio com as nossas máquinas.
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