Conforme tínhamos referido aqui, a expectativa dos últimos dias era grande. Depois de muitos e muitos anos a tentar juntar o maior número possível de modelos da Lambretta, é sempre com grande alegria que vemos chegar perto o dia de concretizarmos uma daquelas aquisições com que sonhamos algumas vezes, mas que nos parecem sempre impossíveis. Para quem gosta de Lambrettas o momento de que falo é o que pode ser alcançado quando chega a nossa casa um daqueles modelos que raramente se veêm.
Ora, é exactamente um desses momentos que hoje se concretizaram. Depois de uma longa busca, cheguei há algumas semanas a acordo com um simpático senhor de nacionalidade italiana para lhe adquirir uma Lambretta B.
A Lambretta B é o segundo modelo da história da Lambretta, tendo sido lançada no mercado em Novembro de 1948 e produzida até Janeiro de 1950. Surge na sequência do sucesso que havia sido a sua predecessora, a Lambretta A, mas com algumas modificações que procuravam melhorar alguns aspectos menos conseguidos no primeiro modelo.
A Lambretta B não foi importada para Portugal, pois segundo os dados que temos (não há ainda qualquer estudo sobre a história da Lambretta em Portugal) o primeiro modelo disponível no circuito comercial no nosso país foi a Lambretta C na sua versão Luxuary C (vulgo LC).
A Lambretta que recebi hoje foi comprada já depois do efectuado um trabalho de restauro. A primeira impressão que retive foi a de que o restauro não está de acordo com o padrão de qualidade a que estamos habituados em casa. Pareceu-me que há uma série de pormenores a ser melhorados. No entanto a Lambretta apresenta-se aparentemente original nos seus pormenores, aspecto que aprofudarei nos próximos dias, já que o tempo que tive para olhar para ela foi ainda muito escasso.
Para além desta, apenas tenho conhecimento da existência de mais outro exemplar deste modelo em Portugal. Trata-se de uma máquina pertença do amigo Alberto Gaioso, Presidente da Assembleia Geral do Lambretta Clube de Portugal, que segundo sei adquiriu a sua há cerca de uma dezena de anos em Inglaterra. O seu magnífico exemplar esteve exposto em 2000 na FIL, em Lisboa, na, já várias vezes falada, exposição "As motas do século XX".
terça-feira, maio 09, 2006
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