Os parentes pobres do jornalismo, os jornais regionais, vivem momentos muito difíceis. Num clima económico recessivo, estes orgãos de imprensa veem-se a braços com enormes dificuldades para angariar a publicidade que necessitam para equilibrar as suas débeis finanças. Por outro lado veem o Estado restringir cada vez mais os apoios directos, nomeadamente aquele que é materializado através do pagamento dos custos com o envio postal a assinantes.
Talvez por isso assistimos a uma ligação muito directa da maior parte dos títulos às forças políticas das regiões em que estão inseridos. É negativo que assim seja, mas a verdade é que essa tem sido a forma como este ramo da imprensa se tem aguentado.
Seria importante que este estado de coisas fosse alterado. Era bom que os jornais regionais tivessem meios que lhes permitissem fazer uma informação livre e isenta e que se transformassem em verdadeiros elementos potenciadores da existência de uma opinião pública esclarecida e informada sobre aquilo que verdadeiramente se passa nas terras de cada um.
Eu, que até sou muitas vezes vítima de ferozes ataques de um destes jornais, gosto muito de os ler. Mesmo não conhecendo as comunidades em que se inserem, gosto de ler as notícias que nos trazem. Sinto que correspondem a uma forma de mostrar a expressão dos sentimentos mais íntimos do verdadeiro povo. É verdade que é preciso saber lê-los. É preciso saber descontar a tal dose de partidarite que alguns transmitem, mas mesmo assim consegue-se ver neles muito do que é Portugal.
Por isso, e para quem tiver o mesmo tipo de curiosidade, aqui lhes deixo um site onde podem dar uma autêntica volta a Portugal.
sábado, maio 13, 2006
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2 comentários:
E será que o poder deste "Feudo" onde vivemos permitiria que algum outro jornal apartidário sobrevivesse?
É em situações difíceis que se vê a capacidade dos homens.
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