Num debate sério e interessante (que está a acontecer sem a necessidade de caixas de comentários, como podem ver...), o Mário voltou à carga sobre os Quadros de Excelência para reafirmar a sua oposição à sua existência nas escolas.
Aquilo que o Mário vem agora repisar parece-me perfeitamente descabido com o que está em causa. Na verdade quando ele diz que os Quadros de Excelência são "elementos paralelos de reconhecimento" para além das notas que os alunos obtém no final do período escolar mostra que não percebe verdadeiramente do que estamos a falar. Caro Mário, não se trata de criar um sistema de avaliação paralelo, mas de um complementar. Os alunos devem ser avaliados como todos nós somos em tudo o que fazemos ao longo da vida. A existência de um Quadro de Excelência não é nada de paralelo. Quando muito, poderemos dizer que é uma bússola que indica o caminho que se pretende para todos: a excelência. Um aluno deve almejar boas notas. A mim, parece-me bom que nessa sua batalha pessoal ele saiba quais são os padrões mais elevados aos quais poderá aspirar. Se não acha isso importante, tudo bem. Só significa que pensa de forma diferente de mim.
Imagine que no desporto não existiam records nacionais nem records mundiais e apenas mínimos de participação. Acha que os atletas se esforçariam tanto no desenvolvimento das suas qualidades? Acha que o desporto, como um todo, evoluia? Eu acho que não. E como gosto de desporto, eu acho que é bom que continuem a haver records. E quadros de excelência, claro!
segunda-feira, junho 26, 2006
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